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Programa do Curso do PPGSD-UFF: Profissões, Corporativismo e Mercado de Trabalho





TRABALHO E EXCLUSÃO SOCIAL I – PROF. IVAN ALEMÃO


Nome do curso: PROFISSÕES, CORPORATIVISMO E MERCADO DE TRABALHO


EMENTA: Classificações das profissões e formação de grupos profissionais. Filiações nas ordens profissionais e nos sindicatos. Constituições de normas profissionais: autoregulamentação profissional e autodisciplina; ética profissional e procedimentos disciplinares; negociação coletiva e regulamentos de empresas. Profissões regulamentadas por leis e órgãos estatais. Cargos, funções, categorias e classes. Sociologia das profissões, sociologia do trabalho e história do corporativismo. O necorporativismo. Reserva de mercado. Prestação de serviços na União Européia e no Brasil. Flexisegurança e ausência de territoriedade para mobilidade da prestação de serviços. Novas configurações de relações de trabalho e de profissões em função da globalização. Perspectivas do direito do trabalho e do sindicalismo.


Objetivo:  Demonstrar a formação dos grupos profissionais e a constituições de seus direitos frente aos consumidores e aos empregadores, destacando  a importância da filiação corporativa. Apresentar contrastes entre o profissional liberal e o assalariado, suas ideologias e projetos. Desenvolver conceitos da sociologia e do direito relacionados a profissão, categorias profissionais, funções, cargos, analisando as classificações profissionais oficiais. Analisar as perspectivas e mobilidade da prestação de serviços no cenário europeu e brasileiro.



PARTE I – SOCIOLOGIA DAS PROFISSÕES



Objetivo: estudar a formação dos grupos profissionais e expor a disciplina da sociologia das profissões


COELHO, Edmundo Campos (1999). As Profissões Imperiais – Medicina, Engenharia e Advocacia no Rio de Janeiro 1822-1930. Rio de Janeiro: Record. Capítulos 1 e 2 do livro


FREIDSON, Eliot (1998). Renascimento do Profissionalismo – Teoria, Profecia e Política. São Paulo: Edusp, cap. 3 (p.85 a 96) e cap 9 (191 227).


RODRIGUES, Maria de Lurdes (2000) Sociologia das Profissões, 2ª edição, Celta Editora, Oeiras, Portugal, cap 1, p.7 a 33




PARTE II –CLASSIFICAÇÕES DAS PROFISSÕES E DAS CORPORAÇÕES –ENFOQUE HISTÓRICO



Objetivo: Demonstrar a relação das classificações profissionais com as corporações, destacando o aspecto histórico e teórico das filiações


DURKHEIM, Émile (1984). Da Divisão Social do Trabalho. São Paulo:Abril, Prefácio à 2ª Edição


WEBER, Max -  “A Política como Vocação” p. 55/102, in “Ciência e Política – Duas Vocações”, Cultrix, SP, 2004


VIANNA,  Oliveira (1943). Problemas de Direito Sindical. Rio de Janeiro: Max Limonad Ltda.


MORAES FILHO, Evaristo (1978). O Problema do Sindicato Único no Brasil. São Paulo: Alfa Omega.


OLSON, Mancur (1999). A Lógica da Ação Coletiva. São Paulo: Edusp, Introdução e Cap. 3


BOLTANSKI e CHIAPELLO (2009), O Novo Espírito do Capitalismo, Martins Fontes, 311 a 333 (questionamento das classes sociais)


PARTE III – SIGNIIFICADO DA FILIAÇÃO e a DESSAFILIAÇÃO


Objetivo: Situar a importância da filiação no processo de definição das corporações


GOMES, Orlando (1995), A Convenção Coletiva de Trabalho, LTr, IV Parte


ALEMÃO, Ivan (2009) – OAB E SINDICATOS: Importância da filiação corporativa no mercado, LTr, item 2.3, O enquadramento sindical substituindo a sindicalização, p.64 a 75.


RODRIGUES, Leôncio Martins (2002), Destino do Sindicalismo, cap.5 : Greves, Dessindicalização e poder sindical, p.119 a 158

BOLTANSKI e CHIAPELLO (2009), o Novo Espírito do Capitsliamo, Martins Fontes, pg.286 a 310 (Dessindicalização)


PART IV– CLASSES, PROFISSÕES E CONTESTAÇÕES


Objetivo: Introduzir os questionamentos sobre classes, em especial classe médica enquanto formação da profissão e da busca pelo não trabalho, o trabalho produtivo de Marx, apologia ao não trabalho ou ao fim do trabalho

SINGER, Paul – Trabalho Produtivo e Excedente, artigo, Revista de Economia Política, Vol. 1, n. 1, janeiro-março de 1981, p.101 a 132.

MILLS, C. Wright – (1969) A Nova Classe Média, Zahar, Cap 10 e 11, O Trabalho e 11 A corrida ao prestígio, p.233 a 276



ILLICH, Ivan (1979). O Direito ao Desemprego Criador – A decadência da Idade Profissional. Rio de Janeiro: Editorial Alhambra, cap. 2, os serviços profissionais inabilitantes, p.28 a 54


ALEMÃO (2002) Desemprego e Direito ao Trabalho, Editora Explanada, cap.8, p.117 a 126 – Trabalho e produtivismo e (p.72 a 84), Apologia ao não-trabalho e direito ao não-trabalho

LAFARQGUE, Paul , Direito ao Ócio.

Manifesto Contra o Trabalho – Grupo Krisis

PARTE V – O NEOCORPORATIVISMO, MERCADO DE TRABALHO E A NEGOCIAÇÃO COLETIVA


Objetivo: Estudar as tendências modernas do corporativismo pós-fascismo, a reserva de mercado,  as negociações coletivas, os privilégios e as conquistas.


MOREIRA, Vital (1997). Auto-Regulação Profissional e Administração Pública. Coimbra: Livraria Almedina.

ALEMÃO (2009) Liberdade e Regulamentação Profissional, artigo publicado revista Trabalho Nacional, julho 2009

SILVA, Sayonara Grillo Coutinho Leonardo Silva (2008). Relações Coletivas de Trabalho – Configurações Institucionais no Brasil Contemporâneo. São Paulo: LTr, Cap II

BOITO Jr, Armando (2002), Neoliberalismo e Corporativismo de Estado no Brasil , in Do Corporativismo ao Neoliberalismo (org) Ângela Araújo, Boitempo.

SANTANA, Marco Aurélio (1998), (artigo internet), Entre a ruptura e a continuidade:visões da história do movimento sindical brasileiro, XXII Encontro Anual da Anpocs, GT: Trabalhadores, Sindicalismo e Política, Caxambu, 27 a 31 de Outubro de 1998

PARTE VI - ESTUDO DE CASOS  E DE MÉTODOS DE PESQUISA:

OLIVEIRA, Francisco – O Elo Pedido – Classe e identidade de Classe, Cap. Classe e representação de classe, Petrobrás, p.63 a 104

SILVA, Fernando Teixeira da – Operários Sem patrões – Os trabalhadores da cidade de Santos no entreguerras - Cap. 4, p.169 a 216


PARTE VII– A SITUAÇÃO DAS CORPORAÇÕES NO PROCESSO DE MOBILIDADE DOS TRABALHADORES NA UNIÃO EUROPÉIA

Objetivo: Estudar a conjuntura internacional do período de globalização, com destaque à União Europeia

- Impacto econômico da regulamentação no domínio das profissões liberais em diversos Estados-Membros, Ian Paterson, Marcel Fink, Anthony Ogus, Institute for Advanced Studies, Viena, janeiro de 2003,

fonte: ec.europa.eu/comm/competition/publications/prof_services/executive_pt.pdf
ou
- COM/2004/83  de 2004, Relatório sobre a concorrência nos serviços das profissões liberais


- LIVRO BRANCO (Internet) - Flexsegurança

- LlVRO VERDE (Portugal)

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BIBLIOGRAFIA PROVISÓRIA



ALEMÃO, Ivan (2009) – OAB E SINDICATOS: Importância da filiação corporativa no mercado, LTr, item 2.3, O enquadramento sindical substituindo a sindicalização, p.64 a 75.

___________(2002) Desemprego e Direito ao Trabalho, Editora Explanada, cap.8, p.117 a 126

___________(2009) Liberdade e Regulamentação Profissional, artigo publicado revista Trabalho nacional, julho 2009



BOLTANSKI e CHIAPELLO (2009), o Novo Espírito do Capitsliamo, Martins Fontes, pg.286 a 310 (Dessindicalização) e 311 a 333 (questionamento das classes sociais)



COELHO, Edmundo Campos (1999). As Profissões Imperiais – Medicina, Engenharia e Advocacia no Rio de Janeiro 1822-1930. Rio de Janeiro: Record, Cap. 1, Regulando as profissões, p.19 a 67.



DURKHEIM, Émile (1984). Da Divisão Social do Trabalho. São Paulo:Abril, Prefácio à 2ª Edição



FREIDSON, Eliot (1998). Renascimento do Profissionalismo – Teoria, Profecia e Política. São Paulo: Edusp, cap. 3 (p.85 a 96) e cap 9 (191 227). Observar que esse cap.9 não está na bibliografia do mestrado, vamos estudar um pouco mais.



GOMES, Orlando (1995), A Convenção Coletiva de Trabalho, LTr, IV Parte



ILLICH, Ivan (1979). O Direito ao Desemprego Criador – A decadência da Idade Profissional. Rio de Janeiro: Editorial Alhambra, cap. 2, os serviços profissionais inabilitantes, p.28 a 54



MILLS, C. Wright – (1969) A Nova Classe Média, Zahar, Cap 10 e 11, O Trabalho e 11 A corrida ao prestígio, p.233 a 276




MORAES FILHO, Evaristo (1978). O Problema do Sindicato Único no Brasil. São Paulo: Alfa Omega, cap. II,



MOREIRA, Vital (1997). Auto-Regulação Profissional e Administração Pública. Coimbra: Livraria Almedina, 1.7, Autoregulação e corporativismo, p.133 a 167.



OLIVEIRA, Francisco – O Elo Pedido – Classe e identidade de Classe, Cap. Classe e representação de classe, Petrobrás, p.63 a 104



OLSON, Mancur (1999). A Lógica da Ação Coletiva. São Paulo: Edusp, Introdução e Cap. 3



RODRIGUES, Leôncio Martins (2002), Destino do Sindicalismo, cap.5 : Greves, Dessindicalização e poder sindical, p.119 a 158



RODRIGUES, Maria de Lurdes (2000) Sociologia das Profissões, 2ª edição, Celta Editora, Oeiras, Portugal, cap 1, p.7 a 33



SANTANA, Marco Aurélio (1998), (artigo internet), Entre a ruptura e a continuidade:visões da história do movimento sindical brasileiro, XXII Encontro Anual da Anpocs, GT: Trabalhadores, Sindicalismo e Política, Caxambu, 27 a 31 de Outubro de 1998



SILVA, Sayonara Grillo Coutinho Leonardo Silva (2008). Relações Coletivas de Trabalho – Configurações Institucionais no Brasil Contemporâneo. São Paulo: LTr



SILVA, Fernando Teixeira da – Operários Sem patrões – Os trabalhadores da cidade de Santos no entreguerras - Cap. 4, p.169 a 216



SINGER, Paul – Trabalho Produtivo e Excedente, artigo, Revista de Economia Polítuca, Vol. 1, n. 1, janeiro-março de 1981, p.101 a 132.



VIANNA, Oliveira (1943). Problemas de Direito Sindical. Rio de Janeiro: Max Limonad Ltda.


WEBER, Max -  “Ciência e Política – Duas Vocações”, Cultrix, SP, 2004



Manifesto Contra o Trabalho – Grupo Krisis (1999), edição Antígona de 2003

Impacto econômico da regulamentação no domínio das profissões liberais em diversos Estados-Membros, Ian Paterson, Marcel Fink, Anthony Ogus, Institute for Advanced Studies, Viena, janeiro de 2003,



fonte: ec.europa.eu/comm/competition/publications/prof_services/executive_pt.pdf



ou



- COM/2004/83  de 2004, Relatório sobre a concorrência nos serviços das profissões liberais




- LIVRO BRANCO (Internet)

- LlVRO VERDE (Portugal)